sexta-feira, 24 de agosto de 2007

INTERNET, uma caixa(rede) de Pandora

Há alguns anos atrás, mais precisamente três anos, em uma das aulas no curso de Comunicação Social, na disciplina de Novas Tecnologias, ministrada pelo nosso queridíssimo e expert no assunto, o professor Fernando Milanni, anunciei num momento da apresentação de um trabalho que não gostava muito de Internet – acho que assustei um pouco o pessoal, ou pelo menos, me acharam louca – como pode uma pessoa que pretende se formar jornalista, em pleno século XXI, não simpatizar com a Internet, uma ferramenta indispensável para a prática da comunicação dos tempos modernos ou pós-modernos, como queiram? Foi o que deve ter pensado algumas daquelas pessoas que ouviam-me naquele momento. O mesmo professor, num momento de surpresa, me indagou subitamente... - Mas por que ? Eu, ingenuamente o respondi. – Professor não sei! Acho que é mal de historiador.
Pois bem! A mesma historiadora que deu essa resposta, hoje se surpreende com os benefícios desse meio não só para a área da comunicação, indiscutivelmente, como também, para a própria área da história. Ao desenvolver um trabalho sobre a história da publicidade televisiva, me veio logo uma preocupação. Como conseguir as tais fontes (imagens remotas de comercias veiculadas nos primeiros anos de transmissões televisivas no Brasil)? pois sabemos que preservação de memória nesse país está em segundo, terceiro, quarto... plano e o acesso ao que se tem é mediado por uma burocracia morosa, desculpem-me a redundância.
Mas, lembrei-me que havia um site de vídeos, o famoso youtube, aquele dos vídeos engraçados, bizarros, sem graça, de fofocas, polêmicos. Quem não viu a Daniela Cicarelli “namorando” na praia? Mas, entre essas variedades de vídeos que expessão muita ou pouca criatividade dos seus criadores, tive a grata satisfação de encontrar pessoas que, talvez nem saibam, estão contribuindo, e muito, para a preservação da memória da televisão brasileira, e não só, estão enriquecendo ou até mesmo facilitando a vida de pesquisadores da mídia televisiva do Brasil principalmente, no que diz respeito, a publicidade e a propaganda. Comerciais, jingles, da década de 60, 70; imagens, ainda dos primeiros anos da TV Tupi, primeira emissora da America Latina, podem ser encontradas nesse site; é um acervo, sem dúvida nenhuma, valiosíssimo. Declaro aqui minha gratidão a esses gênios colaboradores do youtube por dividirem com nós essa memória.
Ah! E se antipatia a Internet for mal de historiador, considero-me uma historiadora a frente do meu tempo...sem nenhuma pretensão!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

O fio de Ariadne

Oi gente, entrei na onda dos blogs. Confesso que ainda não desenvolví paixão pela internet, apesar de recnohecer nela uma grande praticidade e, diga-se de passagem, uma quase dependência absoluta. Mas, sintí uma enorme vontade de participar desse espaço para, aqui, puder dividir com vocês algumas inquietudades que, quase sempre, pra não dizer sempre, teimam em me rodear.
Bem! Nessa primiera postagem queria justificar o nome, por mim, escolhido para o nosso (meu e de vcs) blog. Segundo a mitologia grega, exitia na Grécia um labirinto habitado por um terrível minotauro. Todo ano eram mandados sete moças e sete rapazes para servirem de alimento para o minotauro. Um dia um jovem herói, Teceu, resolveu se voluntariar para matar o terrível mostro. Ao se apresentar ao rei o jovem conheceu sua filha por quem se apaixonou, a princesa Ariadne, que desesperada pela missão de Teseu, resolveu ajudá-lo e entregou ao seu amor um novelo de lã para que Teseu ao cumprir sua missão, matar o minotauro, encontrasse a saída do labirinto e voltasse pros braços de sua amada. Assim aconteceu!
Enfim, talvez o nome expresse um pouco do que, na minha ingenuidade, pretendo aqui...descobrir caminhos ou pelo menos encontrar, pistas, vestigios, ou até mesmo perder-me ainda mais no emarando de idéias que por ventura postarei aqui. Todos nós temos um pouco de Ariadne e Teseu...apontar e encontrar caminhos são praticas bastante corriqueiras no nosso dia a dia, mesmo que esses nunca estejam ao nosso alcance...