quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

BBB 9


Quantas versões do Big Brother Brasil iremos ter? Me parece que cada ano que passa a coisa fica mais decadente. Confesso que quando escuto a música de abertura já me dá uma aflição. Lembro que algumas outras versões cheguei a ver alguns dias, hilários por sinal, talvez até pela novidade de tal show da “realidade” aqui no país. Sei que muita gente, até com um certo nível de criticidade assiste, mas não quero fazer aqui nenhum julgamento...quero só comentar a minha inquietação com relação a algumas atitudes daqueles personagens confinados.
Infelizmente, grande parte da população fica a mercê dos canais abertos e a imposição desses programas parece que causa uma dependência patológica com relação a certas programações. O que me espanta é que ainda tem gente que paga para acompanhar aquele circo. Freud explica!
Mas, voltando a decadência...a sensação que tenho é que cada ano o apelo sexual, a vulgaridade fica mais intenso; alguns podem dizer - mas é isso que o público que ver! Será? E por que? Ainda carregamos o estereótipo do país do carnaval, da bunda, do sexo? Se pensarmos nas muitas mulheres frutas que aparecerem por ai, me parece que sim...Mesmo que não acompanhemos o BBB as informações nos chegam como uma praga, seja num intervalo de uma programação, seja numa conversa na rua, seja na internet, estampada em todos os sites que abrimos. Reparando nas informações que me chegam, involuntariamente, vi que esse ano existe uma miscelânea dentro da casa, de “velhinho” tarado a doutor. Já as mulheres “montadas”, fazem a alegria dos marmanjos das formas mais vulgares possíveis. Hum, quem foi que disse “que nem toda brasileira é bunda...”? deixa pra lá!
Pois é, parece que estamos a beira do caos com tantas coisas vis, êfemeras invadindo nossas casas, nossas mentes...

Gostaria de terminar esse pequeno comentário com um dos decretos escritos por Pedro Bial em sua crônica "Estatuto do Homem"

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Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar um sol das manhãs de todas, expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de tentar e a festa do dia que chegou...

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Silvia, adorei o texto e o seu blog também...abraços