domingo, 12 de abril de 2009

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Férias?


Férias? Definitivamente, não fazem parte da vida há pelo menos dois anos. Lembro que a última vez que tive uma foi no final de 2006, quando passei 20 dias passeando e me deliciando com alguns prazeres que só temos quando conseguimos nos desprender das obrigações do dia- a- dia. De lá pra cá essas obrigações insistiram em me perseguir sem intervalos, mas tudo bem, a vida é feita de algumas escolhas, e os momentos que estou vivendo agora, apesar de serem um pouco estressantes, estão sendo prazerosos também, com alguns picos de surtos e desânimo, normal em se tratando da espécie humana e, mais, quando esta se encontra acuada e com um pouco de pressão.

Mas não quero aqui ser injusta, tem sempre alguém pra me dá uma palavra de conforto e ânimo, mesmo que essas palavras venham de alguns lugares longínquos e paradisíacos dos amigos que estão curtindo sombra e água fresca. Eu os adoro assim mesmo! risos

Em meio a uma escrita e outra, arrumei uma fuga. Perfeita para quem queria colocar em dias alguns títulos da sétima arte. Há tempos estava com uma lista de filmes - indicações de amigos, nomes que me soaram interessantes – para assistir...enfim, conseguir ver e me deliciar com alguns. Entre comédias, temática históricas, dramas, fábulas, encontrei um refugio para os meus “devaneios” dissertativos.
Salve, salve a sétima arte!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

BBB 9


Quantas versões do Big Brother Brasil iremos ter? Me parece que cada ano que passa a coisa fica mais decadente. Confesso que quando escuto a música de abertura já me dá uma aflição. Lembro que algumas outras versões cheguei a ver alguns dias, hilários por sinal, talvez até pela novidade de tal show da “realidade” aqui no país. Sei que muita gente, até com um certo nível de criticidade assiste, mas não quero fazer aqui nenhum julgamento...quero só comentar a minha inquietação com relação a algumas atitudes daqueles personagens confinados.
Infelizmente, grande parte da população fica a mercê dos canais abertos e a imposição desses programas parece que causa uma dependência patológica com relação a certas programações. O que me espanta é que ainda tem gente que paga para acompanhar aquele circo. Freud explica!
Mas, voltando a decadência...a sensação que tenho é que cada ano o apelo sexual, a vulgaridade fica mais intenso; alguns podem dizer - mas é isso que o público que ver! Será? E por que? Ainda carregamos o estereótipo do país do carnaval, da bunda, do sexo? Se pensarmos nas muitas mulheres frutas que aparecerem por ai, me parece que sim...Mesmo que não acompanhemos o BBB as informações nos chegam como uma praga, seja num intervalo de uma programação, seja numa conversa na rua, seja na internet, estampada em todos os sites que abrimos. Reparando nas informações que me chegam, involuntariamente, vi que esse ano existe uma miscelânea dentro da casa, de “velhinho” tarado a doutor. Já as mulheres “montadas”, fazem a alegria dos marmanjos das formas mais vulgares possíveis. Hum, quem foi que disse “que nem toda brasileira é bunda...”? deixa pra lá!
Pois é, parece que estamos a beira do caos com tantas coisas vis, êfemeras invadindo nossas casas, nossas mentes...

Gostaria de terminar esse pequeno comentário com um dos decretos escritos por Pedro Bial em sua crônica "Estatuto do Homem"

...

Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar um sol das manhãs de todas, expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de tentar e a festa do dia que chegou...

sábado, 13 de setembro de 2008

Falando mal da cidade

Eita, quanto tempo! Vez por outra lembrava que tinha um blog, mas fazia questão de esquecer que tinha lembrado, enfim, é tanta coisa pra fazer nessa vida moderna que, insistem em chamar de pós-moderna, que não sobra tempo para muita coisa não, e ainda, em se tratando de escrever aí falta coragem e também inspiração. Mas cá estou novamente tentando dialogar um pouco com vocês sobre nossas experiências no dia-a-dia ...

Bem! Pra retornar queria falar um pouco mal da minha cidade, não é um bom tema de retorno, mas foi o que me inquietou essa semana, e me fez ter vontade de escrever. Quero deixar claro que, às vezes, gosto da minha cidade, mas nem sempre. Ela me decepciona um bocado.

Campina Grande sempre apareceu nos discursos de jornais, de políticos, da sua “elite pensante” (odeio esse termo), como uma cidade moderna, progressista e até hoje se pretendo como tal, mas, a bem da verdade, a meu ver, são só discursos de um grupo interesseiro e sem uma visão mais ampla da diversidade de pessoas, concepções, interesses, vontades...que formam uma cidade. Digo isso porque, se um grupo ou grupos de influência defendem os seus interesses muitos ficam a mercê de suas decisões, e que na maioria das vezes são bastante arbitrárias. E isso é bem presente em se tratando dos nossos políticos que se utilizam de práticas nada “modernas” e “progressistas”, e sim, reacionárias e pouco democráticas, mas, como já disse, os interesses deles divergem da maioria de nós, infelizmente.

Por que estou me remetendo a isto? Pois bem, mas precisamente segunda-feira passada dia 08 de setembro, na minha obrigação de retornar as minhas pesquisas da dissertação- estava até muito entusiasmada - me dirigi aos arquivos do Diário da Borborema para assim, prosseguir nas minhas interlocuções com o passado – ofício do historiador – quando tive a grata, ou melhor, desagradável surpresa, que determinantemente estava proibido o acesso de qualquer pessoa naquele arquivo durante todo o período da política. Primeiro sentimento que tive ao me deparar com tal informação foi de um quase desespero, pois pensei “o que será agora das minhas pesquisas e da minha pobre dissertação...e os meus colegas que também dependem desse arquivo, caso ainda não tivessem concluído as suas pesquisas”? Respirei fundo e perguntei, mas o que tem a ver uma coisa com a outra? e ele de uma forma bem natural respondeu “não queremos ninguém pegando matérias para fazer denúncias...” segundo sentimento que me ocorreu, raiva...pensei em discutir, argumentar mas, seria inútil. Ainda questionei: “vamos atrasar nossos trabalhos por causa da política!? Besteira minha...o que interessa nossas pesquisas, projetos de vida, em meio a ameaça de algo que possa a vir denegrir a imagem do candidato que, generosamente, contribua financeiramente com aquele grupo de comunicação? Nada né?

Não sei se isso é uma prática comum em outras cidades, acho pouco provável, nem se algum outro meio de comunicação da cidade adotou essa postura, mas também pouco me importa. São atitudes como estas que refletem um pouco das artimanhas, manobras políticas que nos envergonham...
Ah! Quanto a pesquisa, tem alguns exemplares na Faculdade de Comunicação Social é lá que estou me virando até acabar a política. Para quem pesquisa a partir da década de 1980 o Museu Histórico de Campina Grande também dispõe de um acervo. Rogo a Nossa Senhora Destrancadora de dissertações que essa atitude fique restrita, única e exclusivamente ao Diário da Borborema. Assim seja!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Que o novo desperte dentro de nós...

Para você ganhar belíssimo Ano NovoCor do arco-íris, ou da cor da sua paz,Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido(mal vivido talvez ou sem sentido)Para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado ás carreiras,Mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo.Novo até no coração das coisas menos percebidas(a começar pelo seu interior)Novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,Mas com ele se come se passeia, se ama, se compreende, se trabalha,Você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, Não precisa expedir nem receber mensagens(planta recebe mensagens? Passa telegramas?)Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.Não precisa chorar arrependido (a) pelas besteiras consumidasNem parvamente acreditar que por decreto de esperançaA partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações;Liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver;Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome,Você, meu caro (a), tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo.Eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente,È dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade.

sábado, 3 de novembro de 2007

Um pouco sobre mim!

Paraibana, nordestina que ama sua terra, mas reconhece seus pontos negativos. Vinte oito primaveras vividas com muita intensidade. Historiadora e comunicóloga, mestranda em História, porém desempregada. Escorpiana até a unha do pé.

Ansiosa ao extremo, personalidade forte e, muitas vezes, difícil de entender. Persistente? um pouco. Insistente? nem sempre. Chata, brava, prática. Decidida como uma mulher madura para muitas coisas, mas, para outras, insegura como uma moleca.

Otimista-persimista, persimista-otimista. Acredita muito no ser humano, mas, não abre mão de uma visão cautelosa. Se dedica a tudo que faz, mas, quando acaba a satisfação sofre por se sentir presa. Adepta as novas tecnologias, mas sem radicalismo. Não dispensa os livros e o contato pessoal. O olho-no-olho ainda o considera o mais eficaz meio de contato. (E se é!) Menos prático, mas, sem dúvida nenhuma, mais prazeroso. incondicionalmente saudosista, mesmo que esperançosa sempre num futuro melhor.

Responsável, pontual, desorganizada, desastrada. Surtada, vez por outra. Muitas vezes, abominavelmente, racional.

Não gosta de frases feitas e conformismo. Admira os sábios e a sua simplicidade. Ignora os prepotentes e os acomodados. Gosta de ousadia, mas odeia a falta de respeito.

Gosta de terra, verde, cheiro de chuva, gestos simples e significativos. Não tem nenhuma empatia por superficialidade e pessoas apáticas. Admira pessoas simples, mas que possuem sabedoria em lhe dá com o seu mundo e com as pessoas que as rodeiam e principalmente consigo mesmas; que se aceitam, se respeitam e são felizes.

Venera o silêncio, mas, precisa do som. Carente? Muito... Dependente? Pouco provável. Mandona, palhaça. Insuportável na TPM. Se o sangue ferver torna-se uma leoa, difícil de segurar. Ciumenta com as pessoas que gosta, protetora e cuidadosa exageradamente. Possessividade? pode ser!

Não sabe muito bem o que quer, mas convicção do que não quer.

Uma aprediz...sempre!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

A justiça é cega! É (?)

Bem que era pra ser, um dos princípios básicos do direito é que todos são iguais perante a lei diante dela não se distingui, etnia, classe social, sexo, etc. Aquela senhora com os olhos vendados de espada e balança na mão parece não representar mais a justiça dos homens...sua venda caiu ou a tiraram. O certo é que em nosso país ela enxerga e muito.
Infelizmente a virtude da cegueira, assumiu o problema da esquizofrenia!
Há tempos que nos escandalizamos com as denúncias feitas àquelas pessoas que deveriam zelar por princípios éticos que regem o nosso direito. Pessoas essas que envergonham ainda mais o nosso país e nos dão uma sensação de desconfiança, insegurança, desrespeito e indignação. É assim que o país se sente ao se deparar com escândalos como aquele do ex-Juiz Nicolau dos Santos Neves que desviou uma quantia de 170 milhões de reais dos cofres públicos.
O caso recente é o da juíza federal Olga Regina Guimarães acusada de favorecer um traficante colombiano ligado ao cartel de Juan Carlos Abadia. Apesar das provas A juíza inocentou o acusado que detinha em sua fazenda um carregamento de cocaína. R$14. 800 foi o preço do veredicto.
Mas não é só. A juíza hoje foi promovida, sim promovida! Depois de ser acusada com provas contundentes (gravações telefônicas entre ela, o esposo e o traficante), ela foi empossada, em Salvador, no cargo mais alto entre os juízes. Promoção que se dá em caso de antiguidade ou merecimento. O dela se deu por antiguidade.
Não me assustaria se fosse por merecimento...
Para a nossa esperança, o caso já está em processo de investigação. E para limpar um pouco a imagem da magistratura brasileira, se cogita num possível afastamento da juíza enquanto se dá a apuração das denúncias.
Vamos espera pra vê no que dá!
“A justiça tarda, mas não falha”! Será? Mas isso já uma outra história...