sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Que o novo desperte dentro de nós...

Para você ganhar belíssimo Ano NovoCor do arco-íris, ou da cor da sua paz,Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido(mal vivido talvez ou sem sentido)Para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado ás carreiras,Mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo.Novo até no coração das coisas menos percebidas(a começar pelo seu interior)Novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,Mas com ele se come se passeia, se ama, se compreende, se trabalha,Você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, Não precisa expedir nem receber mensagens(planta recebe mensagens? Passa telegramas?)Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.Não precisa chorar arrependido (a) pelas besteiras consumidasNem parvamente acreditar que por decreto de esperançaA partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações;Liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver;Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome,Você, meu caro (a), tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo.Eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente,È dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade.

sábado, 3 de novembro de 2007

Um pouco sobre mim!

Paraibana, nordestina que ama sua terra, mas reconhece seus pontos negativos. Vinte oito primaveras vividas com muita intensidade. Historiadora e comunicóloga, mestranda em História, porém desempregada. Escorpiana até a unha do pé.

Ansiosa ao extremo, personalidade forte e, muitas vezes, difícil de entender. Persistente? um pouco. Insistente? nem sempre. Chata, brava, prática. Decidida como uma mulher madura para muitas coisas, mas, para outras, insegura como uma moleca.

Otimista-persimista, persimista-otimista. Acredita muito no ser humano, mas, não abre mão de uma visão cautelosa. Se dedica a tudo que faz, mas, quando acaba a satisfação sofre por se sentir presa. Adepta as novas tecnologias, mas sem radicalismo. Não dispensa os livros e o contato pessoal. O olho-no-olho ainda o considera o mais eficaz meio de contato. (E se é!) Menos prático, mas, sem dúvida nenhuma, mais prazeroso. incondicionalmente saudosista, mesmo que esperançosa sempre num futuro melhor.

Responsável, pontual, desorganizada, desastrada. Surtada, vez por outra. Muitas vezes, abominavelmente, racional.

Não gosta de frases feitas e conformismo. Admira os sábios e a sua simplicidade. Ignora os prepotentes e os acomodados. Gosta de ousadia, mas odeia a falta de respeito.

Gosta de terra, verde, cheiro de chuva, gestos simples e significativos. Não tem nenhuma empatia por superficialidade e pessoas apáticas. Admira pessoas simples, mas que possuem sabedoria em lhe dá com o seu mundo e com as pessoas que as rodeiam e principalmente consigo mesmas; que se aceitam, se respeitam e são felizes.

Venera o silêncio, mas, precisa do som. Carente? Muito... Dependente? Pouco provável. Mandona, palhaça. Insuportável na TPM. Se o sangue ferver torna-se uma leoa, difícil de segurar. Ciumenta com as pessoas que gosta, protetora e cuidadosa exageradamente. Possessividade? pode ser!

Não sabe muito bem o que quer, mas convicção do que não quer.

Uma aprediz...sempre!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

A justiça é cega! É (?)

Bem que era pra ser, um dos princípios básicos do direito é que todos são iguais perante a lei diante dela não se distingui, etnia, classe social, sexo, etc. Aquela senhora com os olhos vendados de espada e balança na mão parece não representar mais a justiça dos homens...sua venda caiu ou a tiraram. O certo é que em nosso país ela enxerga e muito.
Infelizmente a virtude da cegueira, assumiu o problema da esquizofrenia!
Há tempos que nos escandalizamos com as denúncias feitas àquelas pessoas que deveriam zelar por princípios éticos que regem o nosso direito. Pessoas essas que envergonham ainda mais o nosso país e nos dão uma sensação de desconfiança, insegurança, desrespeito e indignação. É assim que o país se sente ao se deparar com escândalos como aquele do ex-Juiz Nicolau dos Santos Neves que desviou uma quantia de 170 milhões de reais dos cofres públicos.
O caso recente é o da juíza federal Olga Regina Guimarães acusada de favorecer um traficante colombiano ligado ao cartel de Juan Carlos Abadia. Apesar das provas A juíza inocentou o acusado que detinha em sua fazenda um carregamento de cocaína. R$14. 800 foi o preço do veredicto.
Mas não é só. A juíza hoje foi promovida, sim promovida! Depois de ser acusada com provas contundentes (gravações telefônicas entre ela, o esposo e o traficante), ela foi empossada, em Salvador, no cargo mais alto entre os juízes. Promoção que se dá em caso de antiguidade ou merecimento. O dela se deu por antiguidade.
Não me assustaria se fosse por merecimento...
Para a nossa esperança, o caso já está em processo de investigação. E para limpar um pouco a imagem da magistratura brasileira, se cogita num possível afastamento da juíza enquanto se dá a apuração das denúncias.
Vamos espera pra vê no que dá!
“A justiça tarda, mas não falha”! Será? Mas isso já uma outra história...

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

"Alô, Alô minha Campina Grande, quem te viu e quem ti vê..."

Algumas matérias, dos nossos telejornais locais, vêm me chamando a atenção pela preocupação em relatar um pouco da história da nossa cidade. Não mostrando apenas os feitos dos homens da política e de “elite”, afinal a história de uma cidade está para além dessa discussão que envolve apenas uma parcela pequena da população. As experiências históricas se dispersão em meio a todos os grupos sociais que constituem uma cidade expressas em suas diversas práticas sociais, culturais...
Não me lembro bem o dia, mas, ao assistir um dos programas da TV Borborema, apreciei uma matéria sobre a história dos cemitérios em Campina Grande, em que foi explorado um pouco da trajetória dessa prática na cidade. As pessoas tiveram a oportunidade de saber que os cemitérios, como se apresentam hoje, são espaços não tão antigos assim, são resultados de exigências do processo de higienização do espaço urbano.
Há dois anos atrás também tive a supressa de vê em uma matéria da TV Paraíba o papel que o Açude de Bodocongó teve para a população local durante algumas décadas. Na ocasião o saudoso Historiador Fábio Gutemberg falava da importância do açude tanto, no que diz respeito, ao abastecimento de água na cidade, quanto para a diversão dos campinenses de outrora.
Nessa perspectiva também foi elaborada uma matéria no parque do povo em plena festa de São João que explorava o cenário do arraial, que na ocasião fazia uma homenagem às antigas ruas da cidade. O mesmo Fábio Gutemberg contava as curiosidades e práticas vivenciadas pelos campinenses em ruas como a Rua das Barrocas, Rua da Pororoca, entre outras.
Matérias como estas nos proporcionam um lugar de reconhecimento com a nossa própria história local. E estarem associadas às matérias diárias quebra um pouco o peso das notícias meramente informativas.
Outras poderão ser feitas. Fontes de pesquisa e informação não faltam...nossas universidades estão cheias de trabalhos prontos para serem explorados e compartilhados com a comunidade e os meios de comunicação em massa tem esse papel.
Parabéns aos profissionais que buscam sempre caminhos inovadores na prática de se fazer jornalismo. O “BÊ” A “BÁ” todos conseguem fazer. Ir além é para os criativos, ousados e destemidos. Jornalismo também se faz com poesia, maestria e a arte no seu fazer diário.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

INTERNET, uma caixa(rede) de Pandora

Há alguns anos atrás, mais precisamente três anos, em uma das aulas no curso de Comunicação Social, na disciplina de Novas Tecnologias, ministrada pelo nosso queridíssimo e expert no assunto, o professor Fernando Milanni, anunciei num momento da apresentação de um trabalho que não gostava muito de Internet – acho que assustei um pouco o pessoal, ou pelo menos, me acharam louca – como pode uma pessoa que pretende se formar jornalista, em pleno século XXI, não simpatizar com a Internet, uma ferramenta indispensável para a prática da comunicação dos tempos modernos ou pós-modernos, como queiram? Foi o que deve ter pensado algumas daquelas pessoas que ouviam-me naquele momento. O mesmo professor, num momento de surpresa, me indagou subitamente... - Mas por que ? Eu, ingenuamente o respondi. – Professor não sei! Acho que é mal de historiador.
Pois bem! A mesma historiadora que deu essa resposta, hoje se surpreende com os benefícios desse meio não só para a área da comunicação, indiscutivelmente, como também, para a própria área da história. Ao desenvolver um trabalho sobre a história da publicidade televisiva, me veio logo uma preocupação. Como conseguir as tais fontes (imagens remotas de comercias veiculadas nos primeiros anos de transmissões televisivas no Brasil)? pois sabemos que preservação de memória nesse país está em segundo, terceiro, quarto... plano e o acesso ao que se tem é mediado por uma burocracia morosa, desculpem-me a redundância.
Mas, lembrei-me que havia um site de vídeos, o famoso youtube, aquele dos vídeos engraçados, bizarros, sem graça, de fofocas, polêmicos. Quem não viu a Daniela Cicarelli “namorando” na praia? Mas, entre essas variedades de vídeos que expessão muita ou pouca criatividade dos seus criadores, tive a grata satisfação de encontrar pessoas que, talvez nem saibam, estão contribuindo, e muito, para a preservação da memória da televisão brasileira, e não só, estão enriquecendo ou até mesmo facilitando a vida de pesquisadores da mídia televisiva do Brasil principalmente, no que diz respeito, a publicidade e a propaganda. Comerciais, jingles, da década de 60, 70; imagens, ainda dos primeiros anos da TV Tupi, primeira emissora da America Latina, podem ser encontradas nesse site; é um acervo, sem dúvida nenhuma, valiosíssimo. Declaro aqui minha gratidão a esses gênios colaboradores do youtube por dividirem com nós essa memória.
Ah! E se antipatia a Internet for mal de historiador, considero-me uma historiadora a frente do meu tempo...sem nenhuma pretensão!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

O fio de Ariadne

Oi gente, entrei na onda dos blogs. Confesso que ainda não desenvolví paixão pela internet, apesar de recnohecer nela uma grande praticidade e, diga-se de passagem, uma quase dependência absoluta. Mas, sintí uma enorme vontade de participar desse espaço para, aqui, puder dividir com vocês algumas inquietudades que, quase sempre, pra não dizer sempre, teimam em me rodear.
Bem! Nessa primiera postagem queria justificar o nome, por mim, escolhido para o nosso (meu e de vcs) blog. Segundo a mitologia grega, exitia na Grécia um labirinto habitado por um terrível minotauro. Todo ano eram mandados sete moças e sete rapazes para servirem de alimento para o minotauro. Um dia um jovem herói, Teceu, resolveu se voluntariar para matar o terrível mostro. Ao se apresentar ao rei o jovem conheceu sua filha por quem se apaixonou, a princesa Ariadne, que desesperada pela missão de Teseu, resolveu ajudá-lo e entregou ao seu amor um novelo de lã para que Teseu ao cumprir sua missão, matar o minotauro, encontrasse a saída do labirinto e voltasse pros braços de sua amada. Assim aconteceu!
Enfim, talvez o nome expresse um pouco do que, na minha ingenuidade, pretendo aqui...descobrir caminhos ou pelo menos encontrar, pistas, vestigios, ou até mesmo perder-me ainda mais no emarando de idéias que por ventura postarei aqui. Todos nós temos um pouco de Ariadne e Teseu...apontar e encontrar caminhos são praticas bastante corriqueiras no nosso dia a dia, mesmo que esses nunca estejam ao nosso alcance...